SOBRE NÓS.
Que outros se gabem das páginas que escreveram; eu me orgulho das que li.
( Jorge Luís Borges)
O prazer de ler é dobrado quando se vive com alguém com quem se compartilha os mesmos livros.
(Katherine Mansfield
CLUBE DO LIVRO DE VITÓRIA
Somos um grupo de leitores que se reúne mensalmente para uma palestra, seguida de debate, sobre livro previamente escolhido, por votação, entre as três opções oferecidas pelo líder do mês. Além de indicar o livro, esse associado torna-se o anfitrião da tarde, visto que oferece um lanche após a palestra. As reuniões ocorrem, costumeiramente, na segunda quinta feira de cada mês, a partir das 14h30min, na sede da Aliança Francesa de Vitória. Temos grande diversidade de autores e que podem ser capixabas, nacionais e estrangeiros, clássicos e contemporâneos.
QUEM SOMOS
Em Outubro de 2023 completamos 26 anos! temos reuniões periódicas que nos traz conhecimento, confraternização e fortalecimento de nossa amizade. Um grupo muito coeso, feliz e ativo.
CLUBE DO LIVRO DE VITORIA 1997-2024
O Clube do Livro de Vitória começou com doze amigas que se reuniam em residências ou no salão dos condomínios onde moravam. O grupo cresceu e hoje é integrado por um pouco mais que o dobro de leitores, número que, por ora, não desejamos extrapolar; entendemos que o aumento do quadro de associados pode comprometer a administração dos encontros. Em junho de 2003, seis anos após sua fundação, o Clube passou a se reunir na sede da Aliança Francesa de Vitória, instituição cultural que, além de nos acolher com muito carinho, participa efetivamente, através de sua diretoria.
NOSSA HISTÓRIA
O Clube do Livro de Vitória foi criado em 02 de outubro de 1997 por iniciativa de Terezinha da Penha Lofego Rodrigues , que trouxe a idéia de Brasília onde conheceu e participou do primeiro clube, dessa natureza, na Capital Federal. Na ata de fundação consta o nome das leitoras fundadoras: Terezinha da Penha Lofego Rodrigues, Ieda Bonacorsi Vieira, Célia Pacheco Terra, Célia Maria Carvalho Gabeto, Deiriléia Duccini de Souza, Sandra Maria Calvet Almeida Lofego, Maria Laura Mascarenhas, Tereza Cristina P. S. Pinto e Francisca Carvalho Burnier. O Clube do Livro de Vitória é uma associação cultural civil, sem fins lucrativos, registrada em cartório e tem por objetivo o aprimoramento cultural de seus associados, através de leituras e debates de livros, previamente selecionados. Além da finalidade cultural o Clube visa colaborar com entidades filantrópicas regularmente constituidas. O Clube conta exclusivamente com os recursos financeiros advindos de uma pequena mensalidade paga por mês.
DIRETORIA
Conforme determina nosso Estatuto, o Clube é administrado por uma diretoria eleita através do voto, para um mandato de dois anos, podendo ser reconduzida ao cargo
A diretoria para o mandato 2022-2024 ficou assim constituída:
Presidente: Darcília Moysés
Vice-Presidente:Jaçanan Alme Pereira
Diretor- Social: Júlia M. R. de Carvalho
1ª Secretária: Maria Janice de Carvalho
2ª Secretária: Suman Gertner Geenen
Tesoureiro: Azimar Avelar Marinho
ASSOCIADOS
1-Azimar Avelar Marinho
2 -Carmen Lúcia Senra Itaborahi
3-Darcília Moysés
4 -Delva Gomes de Almeida
5-Eusdete de Jesus Trabach Gobetti
6-Gislene H. T. M. Guimarães
7-Graziela de Carvalho Gonçalves
8-Jaçanan J. de Almeida L. Pereira
9-Josina N. Drumond(Jô Drumond)
10-Júlia Maria R. de Carvalho
11-Lenith Costa Castro
12-Maria Janice de Carvalho
13-Maria Lúcia Teixeira de Souza
14-Maria Neila Geaquinto
15-Maria Tereza Dias de Souza
16-Mauro Leite Teixeira
17-Neith Lisboa Cruz
18-Samuel Malheiros
19-Scheise Alcoforado Felisberto
20-Terezinha Tristão Bichara
21-Vera Márcia Soares de Toledo
22- Zilca Mérida Pineda
Algumas Poesias
Simplesmente amor
Amor é a coisa mais alegre
Amor é a coisa mais triste
Amor é a coisa que mais quero
Por causa dele falo palavras como lanças
Amor é a coisa mais alegre
Amor é a coisa mais triste
Amor é a coisa que mais quero
Por causa dele podem entalhar-me:
Sou de pedra sabão.
Alegre ou triste
Amor é a coisa que mais quero.
Adélia Prado
NA VARANDA
Neith Lisboa Cruz
Na varanda nublada, o silêncio deu voz à palavra.
Até o sol se escondeu. Estamos sós, o livro e eu.
Na varanda, meu livro e eu somos um.
Sei que o tempo passa lá fora.
Posso ver carros e gente que passa através dos vidros.
Mas eu não passo. Leio meu livro.
O livro. O vidro. Muros.
Eu leio e fujo.
O livro não passa.
O livro nao foge.
O livro conta uma história.
Enredo-me no labirinto dos fatos,
Perco-me no não-dito,
Viajo à procura de pistas,
Alimento-me de palavras!
Na varanda nublada.
AINDA QUE...
Ainda que não houvesse saudade
Eu a inventaria
Ainda que não existisse dor
Eu a sofreria
Ainda que a memória faltasse
Eu não os esqueceria
Ainda que o coração parasse,
Nele guardados,
De amor pereceria!
Neith Lisboa Cruz
Sinuosidades
É lindo ver
a sinuosidade dos caminhos que o regato abriu com suas águas.
Ora silencioso, ora cantante,
lá vai ele, o persistente viajante.
Maneiroso, contorna obstáculos
e deixa-se levar ao fluir natural
de seu próprio destino.
É lindo ver
a sinuosidade das trilhas
abertas nos morros e florestas
que se perdem nas curvas empoeiradas
às margens das estradas.
Encruzilhadas que escondem
a surpresa e o mistério
de não se saber onde nos podem levar,
na emboscada, na tocaia
ou grande beleza a revelar.
A curiosidade da incerteza
que encontros e desencontros propiciar.
É lindo ver
os caminhos que não eram caminhos
mas viraram estradas formadas
pelo sulco dos passos
na força do caminhar
É lindo ver
a sinuosidade da beleza
com que o mundo nos regala,
os seixos, as montanhas,
o arremate das violetas,
as ondas a espraiar-se em desenhos de espuma
no contorno das enseadas.
A modulação do voo dos pássaros
em silhuetas no horizonte marcadas.
É lindo ver
a sinuosidade do homem
na modulação das palavras,
no arabesco das perguntas sem respostas,
nas tortuosas flexões dos gestos,
dos sentidos, do sexo, da alma.
O sinuoso não limita,
não tem arestas.
Em saliência e depressões
tem portas abertas,
enseja novas vias e cisões.
Terezinha Tristão Bichara
É fácil trocar as palavas
"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!
Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
Para comemorar nosso Jubileu de Prata, publicamos uma pequena e modesta antologia com textos de várias associada(o)s. Nosso objetivo é registrar a data, sem nenhuma pretensão literária de maior relevância!
Aqui temos vários exemplos dos muitos livros que já lemos ao longo destes anos. E muitos outros que não estão aqui. Só em olhar as capas dos livros, a memória reacende com tantas histórias e palestras maravilhosas.
10 do Clube do Livro
Nosso "boton"quando
fizemos 15 anos
Homenagem da Aliança Francesa
ao Clube
do Livro de Vitória
SAIU TAMBÉM NO JORNAL
"A TRIBUNA" EM 14/04/2011
a seguinte nota na coluna de Helio Dórea O Clube do Livro de Vitória, que se reúne mensalmente na Aliança Francesa, esta completando 15 anos, que serão devidamente comemorados com vários eventos culturais e festivos.
Jô Drumond na Academia Mineira Feminina de Letras
A Escritora Jô Drummond ocupou a cadeira que foi da tia de Guimarães Rosa na AFEMIL
A escritora Jô Drumond, autora de 10 livros, membro da Academia Espírito-santense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do ES, ex-presidente da AFESL, foi eleita, no dia 26 de outubro de 2011, em BH, para ocupar a cadeira nº 24 da Academia Feminina Mineira de Letras. Jô é pesquisadora da obra de Guimarães Rosa, objeto de sua tese de doutoramento e do pós-doc. Coincidentemente, a escritora foi levada à AFEMIL pelas mãos de uma familiar do escritor, Carmen Guimarães, e ocupou a cadeira de Eny Guimarães, falecida recentemente, prima em 1º grau de Guimarães Rosa.
Quando era estudante, em BH, o futuro grande escritor residiu durante três anos na casa de Eny, cuja mãe era ao mesmo tempo sua tia e madrinha de batismo. Segundo a própria antecessora de Jô, o famoso personagem rosiano, Manuelzão, tinha sido capataz da fazenda de seu pai. Também segundo ela, ao publicar seu primeiro livro, Sagarana, Rosa presenteou a madrinha com um exemplar. Esta deu uma vista d’olhos e devolveu-lhe o livro dizendo: ─ Quando você escrever um livro na minha língua, traga-o. Eu o lerei.
Livro para novembro
Eduardo Galeano fazendo-nos ver que,
temos o direito de sonhar
Doação de livros para instituições
ALGUNS MOMENTOS AO LONGO DOS ANOS
JÁ FOMOS NOTÍCIA!